- “Outro dia, numa feira, o homem me deu um preço que sabia que era maior. Contestei e ele no fim justificou dizendo que eu era a mais nova milionária da área”, diverte-se
É muito comum que o público confunda o ator com seu personagem. No caso de Denise Del Vecchio essa troca não tem sido muito vantajosa. No ar como a recém-milionária Augusta em “Vidas em Jogo”, da Record, a atriz chega a receber preços inflados nos mercadinhos onde costuma fazer compras. “Outro dia, numa feira, o homem me deu um preço que sabia que era maior. Contestei e ele no fim justificou dizendo que eu era a mais nova milionária da área”, diverte-se.
Com o novo papel, o público passou a apoiá-la e dar conselhos. Por interpretar uma mãe traída pelo filho, vivido por Rômulo Arantes Neto, que não paga a mensalidade dDebDa faculdade e embolsa o dinheiro, Denise ganhou a solidariedade do público, que defende a personagem com “unhas e dentes”. A falta de vaidade da Augusta, porém, provoca reações bem diferentes. Pão-dura, a personagem milionária não gasta um centavo com sua aparência. E Denise é obrigada a ouvir comentários como “porque você não pinta o cabelo?” e “se produz, mulher!”, na Avenida Paulista, onde mora e costuma circular a pé. “Nunca tive uma personagem com tanta repercussão. Sou parada na rua para tirar fotos. Isso não acontecia”, comemora.
Pop TV – Sua personagem é envolvida em um mistério e sobre o qual a autora Cristiane Fridmann ainda não deu nenhuma pista. Como é construir um papel sem saber muito bem como ele é?
Denise – Costumo pisar em ovos. Na maioria das vezes, tento investir em uma interpretação bem neutra. Esse cuidado é porque o segredo dela pode estar relacionado com os outros personagens da novela. Eu realmente não sei. Procuro me ater muito ao texto, e não faço grandes “voos”. Invisto na interpretação discreta e economizo nos gestos. Não posso explodir com ela, porque, na verdade, nem sei se ela é do tipo que explode. O mistério também é total para mim. Outro dia tive de contracenar com uma pessoa completamente disfarçada e muito vestida, que tem relação com o segredo. Mas não soube nunca quem era! Ainda insisti com o Avancini (diretor), mas ele não me contou nada.
Pop TV – Desde que estreou na tevê, sua rotina no trabalho sempre foi conciliar produções televisivas com o teatro. Porque essa opção pela jornada dupla?
Denise – Quase fico louca. Todas as vezes digo que é a última. Mas, daí surge um bom convite, uma possibilidade bacana, e eu não consigo negar! Assumo que sou viciada em trabalho. Fico feliz atuando.
Pop TV – Você estreou na tevê nos anos 70 e, desde então, emendou trabalhos. Apesar da frequência, sempre interpretou personagens muito diversificados. Como fez para não ficar rotulada por um perfil?
Denise – Acredito que a minha experiência no teatro me ajudou muito. Sempre gostei de diversificar e isso abriu o meu leque de oportunidades. Quando comecei na carreira, fazia mulheres mais velhas e enganadas constantemente. Mas, dentro desses papéis que pareciam ser repetitivos, encontrei brechas para mostrar que sabia atuar. Depois, os autores começaram a me chamar para interpretar diferentes perfis. É ótimo porque nunca me sinto entediada.
Pop TV – Você não aparenta ser o tipo de atriz que tem uma vaidade exacerbada. Com a nova tecnologia de alta definição e a procura cada vez maior por uma imagem mais jovem, você passou a se preocupar mais com o seu espaço na tevê?
Denise – HD é um castigo! Hoje em dia eu vejo as meninas muito magras e eu já não tenho condições de atender a esse padrão. Acho que uma das grandes vantagens da minha profissão é poder envelhecer dentro dela. Sempre existirá uma personagem para a minha idade. E sempre haverá a telespectadora que se identificará com a faixa etária. Minha função é contar histórias. Eu já não tenho mais que seduzir pela beleza e sim pela história que estou contando. Quero que o público goste da minha interpretação.
Denise – Costumo pisar em ovos. Na maioria das vezes, tento investir em uma interpretação bem neutra. Esse cuidado é porque o segredo dela pode estar relacionado com os outros personagens da novela. Eu realmente não sei. Procuro me ater muito ao texto, e não faço grandes “voos”. Invisto na interpretação discreta e economizo nos gestos. Não posso explodir com ela, porque, na verdade, nem sei se ela é do tipo que explode. O mistério também é total para mim. Outro dia tive de contracenar com uma pessoa completamente disfarçada e muito vestida, que tem relação com o segredo. Mas não soube nunca quem era! Ainda insisti com o Avancini (diretor), mas ele não me contou nada.
Pop TV – Desde que estreou na tevê, sua rotina no trabalho sempre foi conciliar produções televisivas com o teatro. Porque essa opção pela jornada dupla?
Denise – Quase fico louca. Todas as vezes digo que é a última. Mas, daí surge um bom convite, uma possibilidade bacana, e eu não consigo negar! Assumo que sou viciada em trabalho. Fico feliz atuando.
Pop TV – Você estreou na tevê nos anos 70 e, desde então, emendou trabalhos. Apesar da frequência, sempre interpretou personagens muito diversificados. Como fez para não ficar rotulada por um perfil?
Denise – Acredito que a minha experiência no teatro me ajudou muito. Sempre gostei de diversificar e isso abriu o meu leque de oportunidades. Quando comecei na carreira, fazia mulheres mais velhas e enganadas constantemente. Mas, dentro desses papéis que pareciam ser repetitivos, encontrei brechas para mostrar que sabia atuar. Depois, os autores começaram a me chamar para interpretar diferentes perfis. É ótimo porque nunca me sinto entediada.
Pop TV – Você não aparenta ser o tipo de atriz que tem uma vaidade exacerbada. Com a nova tecnologia de alta definição e a procura cada vez maior por uma imagem mais jovem, você passou a se preocupar mais com o seu espaço na tevê?
Denise – HD é um castigo! Hoje em dia eu vejo as meninas muito magras e eu já não tenho condições de atender a esse padrão. Acho que uma das grandes vantagens da minha profissão é poder envelhecer dentro dela. Sempre existirá uma personagem para a minha idade. E sempre haverá a telespectadora que se identificará com a faixa etária. Minha função é contar histórias. Eu já não tenho mais que seduzir pela beleza e sim pela história que estou contando. Quero que o público goste da minha interpretação.
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