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29/01/2011
Em meio a protestos minístros do govrtno egípcios  renunciam

Manifestantes exigem a renúncia do presidente Hosni MubarakManifestantes exigem a renúncia do presidente
Hosni Mubarak (Foto: MARCO LONGARI/AFP)
A televisão estatal egípcia afirmou neste sábado (29) que o gabinete de ministros do Egito anunciou oficialmente a renúncia após dias de protestos da população contra o governo de Hosni Mubarak.
Porém, o anúncio não será suficiente para conter a onda de protestos no país. Mais cedo, antes da declaração oficial, o líder opositor Mohamed ElBaradei, afirmou que Hosni Mubarak terá de sair. Segundo ele, o discurso do presidente foi "praticamente um insulto à inteligência das pessoas." El Baradei, chefe da Assembleia Nacional para a Mudança, chegou na última quinta-feira (27) ao Cairo.
Irã executa cidadã holandesa, dizem autoridades
 
Em um pronunciamento televisionado nesta sexta-feira, Mubarak havia afirmado que um novo governo seria formado neste sábado, além de prometer reformas, após quatro dias de vigorosos protestos em todo o país exigindo sua saída.Zahra Bahrami tem a cidadania holandesa e iranianaUma mulher de 46 anos, cidadã holandesa mas com família no Irã, foi executada neste sábado por enforcamento, depois de ser considerada culpada por tráfico de drogas, segundo autoridades iranianas.Zahra Bahrami ficou presa durante um ano, depois de participar de um protesto contra o governo iraniano em 2009, durante uma visita à sua família.
De acordo com a promotoria de Teerã, durante uma busca em sua casa, as autoridades encontraram 450 gramas de cocaína e 420 gramas de ópio.
A promotoria acrescentou que Bahrami era integrante de uma quadrilha internacional de tráfico de drogas que traficava cocaína para o Irã usando ligações com holandesesA execução de Bahrami na manhã deste sábado eleva o número de execuções registradas este ano no Irã para 66, de acordo com informações da imprensa.Autoridades da Holanda afirmaram que estão extremamente preocupadas com o caso de Bahrami.ChoqueAs autoridades holandesas afirmaram que não tiveram acesso a Bahrami, pois o governo do Irã não reconhece a dupla cidadania.Um porta-voz do Ministério do Exterior holandês afirmou que ainda não pode confirmar a morte de Bahrami, pois ainda não recebeu informações das autoridades iranianas.O advogado de Bahrami, Jinoos Sharif, disse ao grupo de defesa dos direitos humanos de Nova York, International Campaign for Human Rights in Iran, que ficou chocado com a execução'Estou perplexo pela forma que a sentença da minha cliente foi dada enquanto as acusações de segurança ainda não tinham sido analisadas', afirmou.A filha de Bahrami disse ao grupo ativista de Nova York que as acusações contra sua mãe foram fabricadas.'Ela nem mesmo fuma cigarros... Como pode alguém que participa de manifestações (depois) das eleições (que reelegeram o presidente Mahmoud Ahmadinejad) e coloca a vida em risco, participar de ações como estas, contra o próprio país?', afirmou Banafsheh Nayebpour. 
 Saqueadores destruíram duas múmias faraônicas em museu
Museu Egípcio fica perto da sede do Partido Nacional Democrático, no Cairo.
Criminosos também arrombaram a bilheteria do museu, segundo arqueólogo.
Saqueadores entraram no Museu Egípcio durante os protestos contra o governo na sexta-feira (28) e destruíram duas múmias faraônicas. O principal arqueólogo do país anunciou na televisão estatal a perda.

O museu no centro do Cairo, que tem a maior coleção mundial de antiguidades da época dos faraós, está próximo da sede do Partido Nacional Democrático, que comanda o governo. O prédio do partido foi incendiado pelos manifestantes.

"Lamentei profundamente quando cheguei ao Museu Egípcio pela manhã e descobri que algumas pessoas tentaram entrar no museu à força na noite passada", disse Zahi Hawass, presidente do Conselho Supremo de Antiguidades neste sábado (29).

"Cidadãos egípcios tentaram brecá-los e foram auxiliados pela polícia turística, mas alguns conseguiram entrar pela parte de cima e destruíram duas das múmias", disse. Ele afirmou que os saqueadores também arrombaram a bilheteria do museu.

O edifício de dois andares, construído em 1902, abriga dezenas de milhares de objetos, incluindo a maior parte da coleção relacionada a Tutancâmon.
 


 


 

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