“Planeta Extremo” se transforma em exemplo de produtos modernos para o jornalismo de entretenimento!


Muito bem avaliado no departamento de jornalismo da Globo, o “Planeta Extremo” já se transformou em exemplo para muitos projetos que estão em fase de criação na emissora. A série de reportagens especiais misturou linguagens de reality e documentário e conseguiu levar ao vídeo um produto moderno e envolvente, onde o repórter não é um mero narrador dos fatos, mas vivencia os limites impostos por regiões bem diferentes do planeta. Em conversas informais há quem garanta que “Planeta Extremo” terá um futuro bem diferente do planejado e ficará mais tempo no ar.
Neste domingo, o segundo episódio mostrará a viagem de Clayton Conservani ao Vale das Lágrimas, local onde estão os destroços do avião de um time de rúgbi que se chocou contra a Cordilheira dos Andes. Há quase 40 anos, um avião da Força Aérea do Uruguai transportava 45 pessoas da seleção nacional de rugby quando se chocou contra as montanhas. Foram 72 dias num ambiente hostil, a 3.690 metros de altitude e temperaturas de 30 graus negativos. Apenas 16 pessoas sobreviveram. As vítimas da tragédia já eram dadas como mortas pelas autoridades, quando, na terceira tentativa de escapar da montanha, dois sobreviventes percorreram 100km, subindo e descendo a cordilheira, até que finalmente chegaram ao Chile e conseguiram pedir socorro.
Além de mostrar o memorial com objetos do time construído no local, o “Planeta Extremo” entrevistará Gustavo Zerbino, o último dos passageiros a ser resgatado com vida. Na pauta, é claro, as explicações sobre a decisão de comer a carne dos amigos mortos.
FONTE: José Armando Vanucci do Parabolica JP

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