Cobrança de imposto de Silvio Santos é irracional, afirma colunista

11/02/2011
Foto: Divulgação/SBT

Causou espanto nas pessoas que têm conhecimento de tributação, a reportagem da Folha que mostrou um fiscal de imposto de renda dizendo que iria cobrar 1 bilhão de imposto de Sílvio, pelo fato de Sílvio ter ficado livre da dívida do Panamericano.
Ora, a dívida de 3,8 bilhões não é lucro, é dívida de empréstimo.
E sendo dívida deve ser tratada entre quem emprestou e quem tomou emprestado, e nem é dinheiro público o que foi emprestado.
Tem mais ainda.
O empréstimo foi feito para o Banco Panamericano e não para Sílvio Santos.
O detentor do empréstimo não é Sílvio.
Sílvio era apenas o avalista do dinheiro que entrou no banco.
É dinheiro dos bancos.
Mas parece que para aparecer na primeira página da Folha, muita gente que deveria ser discreta, resolve falar coisas que não deve para criar polêmica.
Pior é o jornal dar espaço para a pessoa que falou e não dar voz a uma outra parte contraditória.
A reportagem é algo que deve ser imparcial, diferente de uma coluna que é pessoal e opinativa.
Vamos deixar claro uma coisa aos leitores.
O Sílvio não devia 3 bilhões de reais.
O Sílvio era avalista do empréstimo.
O tomador do empréstimo foi o banco.
Se no prazo devido o banco não pagasse o empréstimo, Sílvio deveria vender patrimônio para arcar com a dívida.
Então a dívida era do banco que tomou o empréstimo.
E o Fundo Garantidor só empresta para bancos e não para pessoas.
Matéria escrita pelo colunista James Akel

 

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