‘Estive a beira da morte três vezes, mas sobrevivi’ diz Chico Anysio a jornal


Depois de 110 dias internado, humorista conta que já recuperou completamente a voz e faz planos para especial de fim de ano.
Twitter/-Reprodução Chico Anysio (arquivo)
Recuperado depois de 110 dias de internação em estado grave, Chico Anysio comentou o longo período que passou no hospital: “Estive à beira da morte três vezes, mas sobrevivi”, comemorou em entrevista ao jornal “O Dia” contando que pretende gravar seu especial de fim de ano em julho. Confira os principais trechos da entrevista.
Lição: “Não somos nada! Qualquer coisinha derruba a gente. Estive à beira da morte três vezes, fui desenganado, mas sobrevivi”.
Pior momento: “Os 85 dias internado na UTI sem poder beber água. Isso foi terrível! Eu dava um braço por um copo d’água!
Esperança:  “Tinha certeza da minha recuperação. Sabia que depois das três quase mortes eu estaria curado. Não sabia que dia era, o mês, a semana… Não sabia nada! Sou muito protegido, porque não senti nenhuma dor. Mas foi horrível, porque não tem dor pior do que o CTI”. 
A volta para casa: “Pedi um copo d’água bem gelado, depois comi uma rabada. Estou comendo de tudo desde que cheguei do hospital. Já comi feijoada, feijão tropeiro…”. 
Recuperação: “Estou totalmente recuperado graças ao belo trabalho das fonoaudiólogas. Recuperei meu grave e um pouco do metal da minha voz. Só me falta aprender a andar de novo. Acho que daqui a um mês já estarei andando.”
“Estou reaprendendo a falar. Estou aprendendo tudo de novo. Como eu disse no começo, não somos coisa nenhuma. Um cisco no olho derruba um ser humano”.
Nova vida: “Só tenho mais quatro vidas. Os gatos não têm sete? Então, só me restam quatro (risos)”.
Sucessor: “O fato de ninguém ser insubstituível não se aplica ao humor, porque no humor todos nós somos insubstituíveis. O Oscarito, Mussum, Zacarias, Rogério Cardoso, cada um tinha sua personalidade, um jeito, um estilo, que é incopiável. No meu lugar, ninguém! Vai ficar a saudade para quem gosta de mim, e o alívio para quem não gosta”.
Velhice: “Acho que pior do que viver até os 80 anos é não chegar a tê-los! Estou esperando chegar aos 90. Estou brigando por isso…”.
Morte: “Dá para encará-la. É impossível ela não vir. Então, quando chegar a hora, quero estar preparado”.
Arrependimento: “Só me arrependo de ter fumado…”. 

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